Desc: Crazywise: Dirigido por Phil Borges, Kevin Tomlinson. Com Angeles Arrien, Phil Borges, Laura Delano, Carroll Dunham. O que podemos aprender com aqueles que transformaram a sua crise psicológica numa experiência transformadora positiva? Durante um quarto de século documentando culturas indígenas, o fotógrafo e cineasta de direitos humanos Phil Borges viu muitas vezes essas culturas identificarem sintomas “psicóticos” como um indicador de potencial xamânico. Ele ficou intrigado com a forma como a psicose é definida e tratada de maneira diferente no Ocidente. Através de entrevistas com renomados profissionais de saúde mental, incluindo Gabor Mate, MD, Robert Whitaker e Roshi Joan Halifax, PhD, Phil explora a crescente gravidade da crise de saúde mental na América dominada pela psiquiatria biomédica. Ele descobre um movimento crescente de profissionais e sobreviventes psiquiátricos que exigem tratamentos alternativos que se concentrem na recuperação, no cultivo de conexões sociais e na busca de significado. CRAZYWISE segue dois jovens americanos diagnosticados com “doença mental”. Adam, 27 anos, sofre efeitos colaterais devastadores com medicamentos antes de adotar a meditação na esperança de recuperação. Ekhaya, 32 anos, sobreviveu a abusos sexuais infantis e a várias tentativas de suicídio antes de o treinamento espiritual para se tornar uma curandeira tradicional sul-africana dar ao seu sofrimento um significado e trazer um propósito mais profundo à sua vida. CRAZYWISE não pretende romantizar excessivamente a sabedoria indígena ou condenar completamente o tratamento ocidental. Nem todo indígena que passa por uma crise vira xamã. E muitas pessoas se beneficiam dos medicamentos ocidentais. No entanto, a aceitação pelos povos indígenas de estados de consciência incomuns, juntamente com rituais e metáforas que formam conexões profundas com a natureza, entre si e com os ancestrais, é algo com que podemos aprender. CRAZYWISE acrescenta uma voz à crescente conversa que acredita que uma crise psicológica pode ser uma oportunidade de crescimento e potencialmente transformacional, não uma doença sem cura.